Plano de Gestão de Resíduos é apresentado em Mogi Guaçu
sexta-feira, 11 de novembro de 2011O Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Encontra Mogi Guaçu, foi apresentado durante audiência pública, realizada na tarde desta terça-feira (08), na sala de Vídeo Maria Célia Stábile do Centro Cultural.
Os secretários de Meio Ambiente, Sebastião Francisco Teodoro, o Tiãozinho, de Serviços Municipais, Álvaro César Ravanhani e de Governo, Nelson Aníbal de Luiz também participaram da audiência.
O secretário de Meio Ambiente fez a abertura e falou sobre a importância da atualização do Plano de Saneamento Básico para Mogi Guaçu. “O desenvolvimento deste Plano é uma determinação do Governo Federal e realizado em cumprimento a Lei nº 11.445 que estabelece a obrigatoriedade de todos os municípios na elaboração tanto da política quanto do Plano de Saneamento Básico”, explicou.
Os dados foram apresentados pelo engenheiro agrônomo da Secretaria de Meio Ambiente, Alexandro R. Ricci.
Segundo o engenheiro, o Plano Municipal é um instrumento de políticas públicas de gestão de resíduos, que norteará todas as ações municipais. “Esse plano não é engessado, ou seja, ele precisa ser revisto periodicamente. As mudanças devem ser constantes. A condição para que os municípios tenham acesso aos recursos da união é a elaboração do Plano”, afirmou.
De acordo com o levantamento feito pela equipe técnica da Secretaria, o município de Mogi Guaçu possui 208 catadores de materiais reciclados cadastrados e 28 empresas de reciclagem cadastradas.
Em média, são produzidos em Mogi Guaçu 3.160,42 toneladas de lixo por mês, o que equivale a 105,35 por dia.
Os lixos são classificados da seguinte forma: Domiciliar, Público, Fontes Especiais, Domiciliar Ambiental, sendo que o lixo domiciliar é o que produz mais dano ao meio ambiente.
Estima-se que são geradas mensalmente 308 toneladas de resíduos oriundos de podas e cortes de árvores.
A produção de resíduos na área da Saúde chega a 11.495 kg por mês. Já na área de Construção Civil, calcula-se que a produção chegue a 8.053 toneladas por mês.
Para amenizar essa problemática, o Plano de Gestão propõe a elaboração de projetos ambientais, implantação de logística reversa, implantação de coleta seletiva, fortalecimento de organizações de catadores, instalação de usinas de drenagem, incentivos fiscais para a reciclagem, implementação da realização de compostagem, aproveitamento energético, aproveitamento agrícola, ampliação do aterro, eliminação de área de deposito de entulho, instalação de ecopontos, fomento de pesquisas e desenvolvimento tecnológico, instalação de usinas de drenagem, aprimoramento do serviço de coleta, aperfeiçoamento da segregação, implementação de áreas de descarte e instalação de central de tratamento de resíduos, entre outros.
Durante a audiência, os presentes puderam tirar suas dúvidas sobre o Plano.