Escola incendiada e caixa eletrônico violado em Mogi Guaçu
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011A madrugada em Mogi-Guaçu, região de Campinas, a 160 quilômetros da capital, no interior paulista, foi agitada, com duas ocorrências em menos de duas horas obrigando o deslocamento de viaturas do 26º Batalhão de Policiamento Militar Interior (BPM/I).
Os mesmos policiais que preservavam, à espera de perícia, o interior de uma escola, alvo de vândalos incendiários, foram acionados para dar apoio a uma segunda viatura, que deslocava-se até o bairro do Areião, onde criminosos haviam arrombado um caixa eletrônico do Bradesco instalado em um quiosque em frente ao Supermercado Big Bom, na Rua Mogi-Mirim.
Por volta das 2h30, uma testemunha, ao ver dois homens deixando o caixa em posse de dois malotes, ligou para o 190. A dupla, que era aguardada pelo comparsa que estava ao volante de um Gol vermelho, usando uma furadeira, entrou pela parte de trás do quiosque, abriu a máquina e retirou os malotes. O trio conseguiu fugir.
Outros dois veículos, um Fiat Siena prata e um Fiesta Sedan preto, este último com dois homens, também foram vistos deixando o local. Os policiais de uma viatura do 26º Batalhão que havia saído de Campinas e já estava próximo de Mogi-Guaçu, com os dados em mãos, abordaram um Fiesta Sedan semelhante ao descrito pela testemunha e pararam o veículo no acesso à rodovia SP-340.
Dentro do carro foram encontradas várias ferramentas, entre eles um pé-de-cabra. Os dois suspeitos foram encaminhados para a Delegacia Seccional, no centro de Mogi-Guaçu, onde seria ouvidos pelo delegado. O Fiat Siena prata e o Gol vermelho continuam desaparecidos. Pelo menos cinco homens estariam envolvidos no ataque ao caixa eletrônico.
Escola – Era 0h50 quando a diretora da Escola Estadual Padre Longino Vastbinder, localizada na Rua Itatiba, no Jardim Itacolomi, também em cidade Mogi-Guaçu, ligou para o 190 informado que o alarme do estabelecimento de ensino havia disparado.
Ao se deslocaram até a escola, os policiais constataram que não se tratava de um furto, mas sim de um incêndio, possivelmente criminoso, na secretaria da escola. Os bombeiros foram acionados, mas não chegaram a tempo de evitar a destruição total da secretaria.
Acredita-se em incêndio criminoso, pois algumas lixeiras de ruas próximas à escola também foram incendiadas praticamente no mesmo horário. Nenhum suspeito foi detido até o momento.
Fonte: Diário de Grande ABC