A Secretaria de Promoção Social em conjunto com a Adefivi (Associação dos Deficientes Físicos e Visuais) vai ministrar cursos de marcenaria, artesanato, panificação e atividades físicas dentro do projeto Centro de Convivência do Idoso e da Pessoa com Deficiência.

O projeto atenderá assistidos pela Adefivi, abrigará os deficientes que eram ocupados na oficina de brinquedos e beneficiará também idosos e pessoas com deficiência procedentes da comunidade em geral.

As oficinas terão início no próximo dia 5, atendendo inicialmente integrantes da Adefivi. Mas, a partir da data inicial, a comunidade pode procurar o Centro de Convivência Social e Comunitária Unidade II, à Avenida Suécia, 498, no Jardim São Pedro, para se inscrever.

Todas as oficinas fazem parte do Centro de Convivência do Idoso e da Pessoa com Deficiência, projeto que está sendo implantado no prédio do Centro de Convivência Social e Comunitária Unidade II, ao lado da sede da Adefivi.

A sala que abrigará a nova oficina de brinquedos está passando por reformas e adequações e ainda não tem prazo para ser entregue. Na quinta-feira, dia 23, o prefeito Walter Caveanha esteve reunido com os portadores de deficiência que atuavam na oficina para explicar os novos projetos.

Na verdade, a oficina de brinquedos estava funcionando de forma irregular.  Desde a instituição do SUAS (Sistema Único de Assistência Social) pelo governo federal, em junho de 2011, não são mais permitidos programas de geração de renda nos serviços de assistência social.

Assim, as atividades devem se destinar à promoção de integração à comunidade para as pessoas com deficiência. Isto significa que o alvo deve ser a oferta de ações socioeducativas, o que está contemplado nos programas anunciados pela Secretaria de Promoção Social.

Além disso, parte do grupo ocupado na oficina de brinquedos é beneficiário do BPC (Benefício de Prestação Continuada), que corresponde à remuneração equivalente a um salário mínimo mensal, de R$ 678,00, pago pela Previdência Social.

Os beneficiários desse serviço na cidade Mogi Guaçu, como os deficientes, não podem exercer atividade remunerada, sob o risco de perderem a remuneração mensal assegurada através do BPC.

Fonte: Prefeitura Mogi Guaçu