Prefeitura de Mogi Guaçu diz que dívida médica será renegociada
sexta-feira, 28 de setembro de 2012A Prefeitura de Mogi Guaçu (SP) informou que uma negociação entre a administração municipal e a Federação das Unimeds no Estado de São Paulo (Fesp) será realizada, com intuito de retomar o atendimento médico aos servidores municipais. Segundo o presidente regional do convênio, Raje Rezek Ajub, atualmente a dívida que impossibilita a prestação do serviço corresponde a R$ 3,5 milhões, divididos em sete parcelas.
“A administração municipal possui um contrato com a Fesp. Hoje [quarta-feira] fomos informados de que era para suspender o atendimento, em virtude da falta de pagamentos”, disse o presidente regional do convênio médico. Segundo ele, a dívida total é de R$ 6 milhões, mas parte já foi paga. Procurada a Fesp não respondeu se a reunião irá ocorrer.
A suspensão dos serviços, segundo Rezek Ajub, prejudica funcionários de três áreas: a Empresa Municipal de Desenvolvimento e Habitação (Proguaçu), Hospital Municipal e da própria Prefeitura. O sindicato da categoria afirma que o problema atinge 5,7 mil dos 11,6 mil trabalhadores, sendo que uma cirurgia prevista para sábado foi cancelada.
O serviço prestado pelo convênio permanece sem mudanças para os trabalhadores da Câmara de Vereadores, Fundação Educacional Guaçuana (FEG) e do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae).
Em nota, a Fesp informou que a paralisação está amparada em decisão judicial publicada no dia 20 de setembro. “Compreende a imediata suspensão do atendimento aos usuários do contrato, até sua devida quitação”, diz a nota sobre o processo registrado na 1ª Vara de Mogi Guaçu.
Prefeitura de Mogi Guaçu
A assessoria da prefeitura disse que a decisão da Unimed está atrelada ao período eleitoral e que o valor da dívida é de R$ 2 milhões. Ela alega que o pagamento do convênio é feito regularmente e a dívida seria quitada em duas parcelas: a primeira, em cerca de R$ 1 milhão, no dia 10 de outubro; e a outra metade no mês de novembro.
Além disso, explica que os trabalhadores receberão uma cartilha com orientações e podem ser atendidos no Hospital São Francisco e na Santa Casa de Misericórdia de Mogi Guaçu.
Fonte: G1
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